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Sai outra liminar.
Estou do lado da Torcida do Dr. Dráusio Varella e da Danuza Leão.
Alguém quer entrar no bolão pra ver quem ri por último?
(Senador José Agripino Maia)
Antes, a oposição falava em “obstrução seletiva”. Agora, Agripino diz que “não se vai votar nada. Dê no que der. O governo vai ter que arcar com a resposabilidade”.
(Fonte: Blog do Josias da Folha On Line)
Obs: esse apoio inconstitucional a Sarney ainda vai render muito ao Lulla.
Em meio a essa avalanche de escândalos no Senado, aumento da gripe suína, reabertura dos documentos do Araguaia e grave crise no Irã, um caro amigo jornalista pede licença e me envia, na volta das férias, uma mensagem de bater fundo no coração: e aquela menininha austríaca de quatro anos que era massacrada pela tia e pela prima todo dia e ninguém falava nada?
Pois é, meu caro leitor, minha cara leitora. Enquanto você, eu e cada vez mais gente gritamos contra os crimes dos outros, talvez estejamos nos esquecendo dos criminosos muito mais próximos de nós e até mesmo de perceber os nossos próprios eventuais "crimes".
Ótimo que estejamos todos dirigindo energias para um país melhor e contra deputados, senadores e funcionários que dilapidam o erário para encher os próprios bolsos, que têm a desfaçatez de criar atos secretos para cometer os maiores abusos achando que jamais serão descobertos e que se sentem donos do Congresso --a Casa que é do povo.
Mas não podemos ser valentes contra eles à distância e covardes diante de brutalidades que estão ali na nossa cara. Agora, depois da menininha Sophie morta, com um grave ferimento na cabeça e antigas cicatrizes pelo corpo, não falta quem venha relatar o quanto ela era torturada pela tia e pela prima, enquanto o pai suíço tentava inutilmente levá-la de volta e a mãe nem se sabe onde estava.
E onde estava o vizinho, a vizinha, o amigo, a amiga, o zelador, o padeiro, o visitante do prédio quando a menina gritava por socorro, desesperada, impotente, frágil, desamparada, nas mãos dos seus algozes?
Fonte: Eliane Catanhede na Folha On Line. Texto completo aqui.
Este é meu último podcast. O primeiro foi em setembro de 2006. Durou tudo isso: dois anos e dez meses. Era para ter durado apenas dez semanas. O que aconteceu de lá para cá?
Número 1: aprendi o que era podcast. Nada muito esotérico: um comentário recitado, de dois minutos e meio, com minha voz anasalada, com meu tom enfadonho. Em geral, um suplemento à coluna publicada na mesma semana, nas páginas de VEJA.
Número 2: o podcast deu certo. Algumas pessoas, estranhamente, se dispuseram a ouvi-lo. Eu sou grato a essas estranhas pessoas.
Número 3: o podcast, da primeira à última semana, soube atrair uma série de patrocinadores. Só um deles se assustou com o conteúdo de meu trabalho e, arrependido, pulou fora antes de acabar o contrato. Comicamente, era uma companhia de seguros, acostumada a correr riscos.
Número 4: a internet matou a imprensa. E eu, estupidamente, escolhi renunciar à internet, permanecendo no corpo carcomido da imprensa. Como um verme.
Dois meses atrás, a editora Record me ofereceu um adiantamento para fazer um ensaio sobre o assunto que mais me interessa: paralisia cerebral. Decidi aceitar. A idéia é misturar depoimento pessoal com reportagem. Por isso estou abandonando o podcast: porque preciso de tempo para poder me dedicar ao projeto. E, de todos os meus trabalhos, o do podcast é o que menos me importa. O adiantamento da editora Record cobre meu salário na internet por um ano e meio. Depois disso, o plano é simples: mendigar de volta meu emprego na Veja Online, engolindo o que acabei de dizer sobre a internet.
Já agradeci às estranhas pessoas que se dispuseram a me ouvir. Mas minha lista de agradecimentos é muito maior. Só omito os nomes porque é constrangedor citar meu próprio chefe, meus colegas, meus programadores, meus entrevistados, meus amigos, meus parentes. Saio da internet desse jeito, mal-educadamente, sem agradecer a nenhum deles. A internet é mal-educada. Depois de dois anos e dez meses de podcast, tornei-me ainda mais mal-educado do que era.
Adeus pessoas estranhas.
Quarta, dia 24, lançamento do livro "A Cabeça é a Ilha" de André Dahmer. Vem acompanhado de um poster lindo da personagem Ulisses. Pedirei a um amigo no RJ que compre a versão autografada de lançamento. Porque o lançamento em São Paulo será só em agosto, se o medo de avião deixar, segundo o autor.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) aprovou nesta sexta-feira (19) o primeiro parecer oficial condenando o toque de recolher para crianças e adolescentes adotado em três cidades do interior paulista.
O Conanda deverá divulgar o relatório final sobre o assunto na segunda-feira e o parecer, que foi apresentado pelo conselheiro Ariel de Castro Alves, de São Paulo, deverá servir de base para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) orientar as Varas da Infância e da Juventude e a revogação do toque de recolher nas cidades de Ilha Solteira, Fernandópolis e Itapura, onde os jovens não podem permanecer na rua depois de determinados horários.
Agora é torcer para a cassação da outorga de serviço público e novo leilão.
Manda esses espanhóis para a puta que os pariu!
Resposta da "empresa":
A Telefônica disse apenas que não foi informada oficialmente da punição pela Anatel.