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domingo, 22 de janeiro de 2012

Anônimos/Anonymous

Photo: Bryan Derballa/Wired.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Bolivarianos


É assim que a liberdade morre, com palmas efusivas!

Já aconteceu na Assembléia Venezuelana ao dar poderes de imperador ao Chávez, e está acontecendo pela América Latrina. Na Argentina, a presidenta, derrotada nas eleições parlamentares, aproveitou os últimos dias do Senado claudicante para aprovar repressões à liberdade de imprensa.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Software 16 - Android


Disposta a rivalizar com a Microsoft, porém agora com músculos e dinheiro para comprar briga, a Google promete dar uma canseira com um sistema operacional gratuito e que permite acesso à internet e aos serviços Google de forma rápida e em máquinas baratas. Pode ser instalado em um pendrive e ser carregado em qualquer computador PC (x86). Baseado, claro, no Linux. Vou testar e conto.

Dica do release do Edu.


Mas acho que demora a pegar... Pagar para ver.

domingo, 12 de julho de 2009

Ensinamento Pesadinho do Dia

O mais importante dos poderes: poder dizer não seja lá a quem for, na hora que tiver vontade
Danuza Leão, na Folha de São Paulo deste domingo.

sábado, 4 de julho de 2009

Valeu a pena?


Tem dias que você fica se perguntando se alguma coisa foi, não tem? Pois é estou num dia desses, de querer saber foi bom ou se foi ruim. Não to falando de uma viagem, uma balada, um tênis, uma bebida. Falo das escolhas que fiz da minha vida nos últimos nove anos. Será que tudo isso valeu?

Quando tinha 14 anos meu pai decidiu que eu já estava bem grandinho e que devia sair lá do interior e vir embora para a cidade grande. No dia 10 de Janeiro de 2001 eu me vi morando em Campo Grande.

No começo tudo era novidade, tudo era um universo a ser descoberto. Vizinhos que não sei o nome, aprender a pegar ônibus, administrar dinheiro, limpar a casa. Aprender a viver sem pai e mãe do lado, comida pronta, roupa passada, empregada, carro pra ir e vir não é nada fácil! Mas logo estava acostumado e o desafio foi arrumar amigos na escola. Sempre me achei mais tímido do que pareço e mais desconfiado do que pareço, então uma amizade verdadeira demorou um pouco a aparecer. Demorei a ceder e reconhecer que uma pessoa absolutamente diferente de mim podia ser legal.

O Ensino Médio passou rápido, aliás como passou rápido, e me vi na porta da Universidade. Hora de romper novamente? Amigos se foram, jurei que ia manter o contato com eles, mas acabei perdendo e hoje até passam por mim e não me reconhecem.

A faculdade também era um desafio. Metido a diferente que eu sou, resolvi ser jornalista em uma família de professores, funcionários públicos e agricultores. Os quatro anos do curso também passaram voando, quando vi já estava no ultimo e desesperado por não ter conseguido um estágio no mercado de "verdade".

Num golpe do acaso, que no fundo não era tão acaso assim, acabei entrando pela primeira vez em uma emissora de TV. Tive de por em pratica toda teoria acumulada, de reconhecer que não era tão bom quanto achava e de que sempre é possível melhorar. Me formei, amigos se foram de novo, continuei na mesma empresa até que ela quebrasse na metade do ano passado. Procurar emprego? Sinonimo de algumas portas na cara, algumas expectativas e por fim um resultado pratico: estava empregado novamente!

Hoje me pego indo onde quero, andando com as pessoas que quero, fazendo o que quero - na medida do possível - mas com uma sensação absurda de solidão. Sensação de que to sozinho no meio da multidão, sensação de que vou morrer por estar num sábado a noite sem ter pra quem ligar e isso dói mais do que qualquer coisa. Fico me perguntando se tudo isso realmente teria valido à pena. Será que eu seria mais feliz levando uma vida no interior? Me esforçando pra ser quem eu não sou de verdade? Me matando pra agradar a todo mundo menos a mim, tudo pra não ficar nessa sensação de solidão num sábado à noite?

Nunca vou saber a resposta, mas aprendi que o negócio é continuar caminhando por mais vontade que tenha de sentar na janela e ficar vendo a vida passar. Uma hora a solidão passa.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Queimando tudo até a última ponta

O debate sobre a proibição do fumo nos moldes aprovados pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, literalmente, pega fogo. Sou fumante e já externei, neste espaço, opinião técnica contra o conteúdo legislado. Recordei-me, na leitura da última postagem deste blogo, de artigo publicado n'O ESTADO DE S. PAULO em 08.06.2009 de autoria do filósofo DENIS LERRER ROSENFIELD, professor da UFRGS, que, para além da relexão meramente jurídica, traz lição que deve ser sopesada na balança dos defensores. Passo a transcrever trecho:

"O Estado moderno, em suas vertentes autoritárias e, extremas, como totalitárias, tende a impor o que entende como sendo o bem, o bem tal como ele o concebe. O Estado coloca-se na posição daquele que sabe o que é o bem maior, numa espécie de sucedâneo do absoluto, desconhecendo que o verdadeiro bem é o que nasce da liberdade de escolha (...). É como se a condição humana devesse não ser reconhecida na diversidade de noções de bem que a ela se oferecem, diversidade tanto maior quanto maior for a liberdade de escolha, mas devesse ser tida por objeto de uma espécie de moldagem estatal. O bem imposto pelo Estado é aquele que parte do cerceamento da liberdade de escolha.

Tomemos dois exemplos do Brasil atual: o do uso obrigatório do GPS e o da proibição do fumo (...). Em ambos os casos observamos o Estado impondo aos cidadãos o que entende como sendo a sua noção do bem (...). Os indivíduos são considerados incapazes racionalmente de escolher o que é melhor para si, como se fossem menores que deveriam ser guiados por um pai que tudo sabe.

Note-se que o objeto a ser atingido é a própria liberdade de escolha, não podendo o indivíduo escolher colocar ou não o GPS em seu carro ou fumar num lugar exclusivamente reservado, com exaustores apropriados, de tal modo que o bem e o direito alheio não sejam atingidos. O bem imposto do exterior não é objeto de uma deliberação subjetiva, da liberdade do homem que busca a si mesmo nas distintas opções de sua vida. Ele não é valorizado como homem stricto sensu, enquanto livre, na procura incessante do bem, mas como ser objeto de imposição. Por que não, amanhã, proibições relativas ao consumo de bebidas alcoólicas, alimentos com gorduras e/ou colesterol ou ao uso de celulares, por causa das radiações que incidem sobre o aparelho auditivo? Onde está o limite, quando o Estado age sem limites?
"

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Mais Uma Bola Dentro Pro STF


Notívago confesso, e ainda cidadão que acompanhava este julgamento com interesse, não podia dormir sem registrar:

Por oito votos a um Supremo decide que o decreto-lei 972 de 1969, produto da Ditadura Militar dos Anos de Chumbo, que exigia diploma de curso superior para o exercício do jornalismo, é INCOMPATÍVEL com a "Constituição Cidadã" de 1988.

A lei era muito vaga. Exigia diploma de curso superior para o exercício do jornalismo. Seria blogar um tipo de jornalismo? O Ministério Público Federal, sindicatos de empresas de televisão, radialismo e mesmo jornais, assim como a maioria da blogosfera, eram a favor de que o entulho autoritário fosse anulado junto com a malfadada Lei de Imprensa - também já letra morta desde 30 de abril deste ano. Apenas os cartórios dos jornalistas - que atendem pelos nomes Fenaj e ABI, defendiam a exigência (por certo vislumbrando certa reserva de mercado).

Pra variar, Marco Aurélio Mello, o ministro do voto vencido, a quem não deixo de admirar por outros predicados, foi o único voto contrário.

O entendimento foi baseado nos princípios das liberdades de expressão e comunicação. Fazem parte dos direitos pétreos da Constituição. Não creio que a medida seja facilmente revertida, apesar de manifestação nesse sentido do Ministro das Comunicações, Hélio Costa, que acha que o Congresso deveria "mudar a lei". Seria necessária nova Constituinte...

Uma boa notícia neste mar de lama que há muito assola a capital federal.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Jurista do Mal

Sempre considerei o Sr. Nelson Jobim um jurista do mal. Agora quer propor mudanças na malfadada Lei de Imprensa para proibir a divulgação de grampos ilegais. Proibir trazer à verdade o que quer que seja é nefasto.

Palavras dele: "Temos que discutir se o sigilo da fonte é ou não absoluto, ou se pode ser relativizado em casos constitucionais. Já há alguns casos em que o STF relativizou os direitos constitucionais."

Direito fundamental que não seja absoluto não é direito fundamental.

A história se encarregará de julgá-lo...

Leia aqui.

sábado, 2 de agosto de 2008

Enquanto isso, na Metrópole dita "civilizada"...


Muita gente pode espernear, mas nossa metrópole é, sim os EUA. Não reclamem. Melhor do que Pequim, Moscou ou Teerã... E lá, onde as agências reguladoras, secretarias do direito econômico, vigilâncias sanitárias e congêneres funcionam, houve um probleminha parecido com um brasileiro de que a Telefônica e a Net foram acusadas e parece que desistiram de praticar: o monitoramento das conexões de cada usuário e limitação das conexões de compartilhamento de arquivos, ou P2P em inglês.
Lá, a gigante COMCAST foi acuada e condenada a interromper a limitação ilegal pela FCC (Comissão Federal de Comunicações). Fiquemos atentos que a sanha de lucros dos poderosos de plantão está sempre à espreita, sem descanso.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Intolerância Religiosa

Vi esse vídeo através de um comentário em um post do amigos Tony Goes sobre o governo ditatorial da China. Confesso que fiquei chocado como poucas vezes. Triste exemplo de intolerância religiosa e aprendi coisas que desconhecia sobre o alcorão.
Meu amigo André me ensinou que "a religião envenena tudo". Resta seguirmos acreditando na humanidade. Que a ciência, a razão, a fraternidade e a justiça prevaleçam e sigamos evoluindo enquanto espécie e civilização.


Em tempo: o servidor acima optou por retirar o vídeo intitulado "FITNA" por ter recebido ameaças de morte consideradas sérias contra seu staff e familiares. Mas ainda está disponível no Youtube. Bom para mostrar de forma mais ditádica: ameaça de morte em discussão de opinião? Obscurantismo total...

sábado, 15 de março de 2008

As Forças Obscuras do Comunismo


O Comunismo nunca levou nenhum país a lugar algum. Em todos os lugares em que foi implementado como modo de governo, liberdades individuais, de imprensa, Estado de Direito, tudo isso é rapidamente suprimido. Restou na China um país que controla imprensa, internet, o judiciário e a própria vida das pessoas. De onde este artigo não pode ser acessado e nem lido. A humanidade ainda engatinha em termos de direitos humanos. E a China é campeã do atraso, como Cuba.
Nas recentes manifestações pela independência do Tibet, a China usa mão forte, inclusive impedindo a entrada de estrangeiros. Isso tudo pertinho das Olimpíadas. VERGONHA o Comitê Olímpico Internacional permitir que um país tão retrógrado sedie um evento que deveria trazer a confraternização universal.
Mas vamos esperar e ver o que será dessas olimpíadas?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

José Luis Rodríguez Zapatero


ESPANHA
"Estes governos ateus querem nos fazer acreditar que nossa vida não tem sentido"
KIKO ARGUELLO
ativista católica que faz oposição ao atual governo socialista, ontem na Folha.

A frase acima, citada na Folha de São Paulo de 01/01/08, faz alusão à acirrada oposição que a Igreja Católica tem realizado entre os fiéis espanhóis contra o governo do Primeiro MinistroJosé Luis Rodríguez Zapatero, a quem muito admiro e cujo governo invejo como brasileiro. Tem enfrentado a Igreja afirmando de forma clara e educada que o Estado é e DEVE SER laico, enfrentado os militares e seguidores de Franco, último ditador, e banido o Franquismo para seu lugar de vergonha sob o julgamento da história. Aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, reformou o sistema educacional e enfrenta a União Européia para normas mais brandas para a imigração. Para mim suas políticas fazem sentido.

Enquanto isso, seguimos sem aprovar o aborto ou a união civil, sem repensar a educação e deportando cubanos após o Pan para afagar ditaduras...

Respondendo à frase inicial: cada um de nós deve dar sentido à sua própria vida, ou escolher esse sentido de forma livre.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Fogos de artifício para os irmãos venezuelanos!

A esperança, embora frágil, é dura de se matar... Comemorando a derrota do Chapolin Chávez nas eleições. Venceu a democracia e a alternância de poder. Chávez reconhece a derrota, FELIZMENTE, mas acrescenta um agourento "por enquanto, não conseguimos". Sigamos na torcida. Os russos não tiveram a mesma sorte, com seu iminente auto-proclamado neo-Czar, Putin.

Mas comemoremos o que deve ser comemorado :)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lição!


A Google(link na coluna do lado) faz a lição de casa e se nega a bloquear páginas com conteúdo anti-semita. Calma, este blogueiro não é nem de longe anti-semita, é que aprovo a decisão da Google, que, por filosofia, diz que não restringe acesso a sites, a não ser que haja uma determinação judicial. É o chamado Estado de Direito. Imagine dar a webmasters o poder de julgar quais sites ficam ou não no ar ?!

domingo, 4 de novembro de 2007

Liberdade e Infância


Persépolis é uma HQ baseada em fatos reais, a infância de sua autora, Marjane Satrapi. O título alude à cidade histórica de Persépolis, um dia capital do Império Persa, e hoje Patrimônio Mundial da UNESCO. A autora descreve sua infância no Irã após a Revolução Islâmica.
Marjane nasceu em 1969 e presenciou a crescente opressão islâmica, até emigrar para a Europa aos 14 anos. Voltou ao Irã onde freqüentou a universidade e casou-se, divorciando-se depois.
Sua HQ teve 3 outros volumes, e chamou-me a atenção sua defesa da liberdade, de seu povo e do sofrimento causado por um regime opressor.
Num dos "trailers" do filme apresentado em Cannes, há a citação: A liberdade de expressão é um dos direitos mais fundamentais, defenda-a.
Mas o intuito deste post é repartir com vocês a introdução da HQ, que me deleitou. Segue abaixo (clique na imagem para ampliar!):









RESUMINDO: "Pode-se perdoar, mas jamais esquecer."