Sofisma

(imagem daqui)

Dadas as últimas estripulias do Pavi no campo do debate e da razão, em especial em relação ao direito ao tabagismo em ambientes fechados, já conversamos. Amigos que somos, não tivemos a menor dificuldade em aceitar os pontos de vista divergentes, mas explico, neste artigo, com a ajuda da Wikipédia em português (do bom) o que é sofisma:

"Sofisma (do grego antigo σόϕισμα -ατος, derivado de σοϕίξεσϑαι "fazer raciocínios capciosos") em Filosofia, é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinônimo.

Historicamente o termo sofista, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer raciocínio caviloso ou falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé."

Mas sei que o Chefe tem especial apreço pelos advogados. Por isso, dentre outras coisas, a ascensão meteórica do Pavi na carreira aqui no RH...

Crise existencial

Queria saber do Analista de Bagé, para me ajudar. Porque ele sempre gostou de casos difíceis. Dizia que "cavalo manso é pra ir à missa".

Por onde ele andará?

"Onde anda o analista de Bagé? Não sei. As notícias são desencontradas. Há quem diga que ele se aposentou, hoje vive nas suas terras perto de Bagé e se de dica a cuidar de bicho em vez de gente, só abrindo exceção para eventuais casos de angústia existencial ou regressão traumática de fundo psicossomático entre a peonada da estância. Lindaura, a recepcionista que além de receber também dava, estaria com ele, e teria concordado em dividir o afeto do analista com uma égua chamada Posuda, desde que eles concordassem em nunca serem vistos juntos em público. Outros dizem que o analista morreu, depois de tentar, inutilmente, convencer o marido de uma paciente que banhos regulares de jacuzzi a dois num motel faziam parte do tratamento. E há os que sustentam que o analista continua clinicando, na Europa , onde a sua terapia do joelhaço, conhecida como "Thérapie du genou aux boules, ou le methode gaúchô", tem grande aceitação e ele só tem alguma dificuldade com a correta tradução de "Pos se apeie nos pelego e respire fundo no más, índio velho", no começo de cada sessão. Não sei."

Intolerância Religiosa

Vi esse vídeo através de um comentário em um post do amigos Tony Goes sobre o governo ditatorial da China. Confesso que fiquei chocado como poucas vezes. Triste exemplo de intolerância religiosa e aprendi coisas que desconhecia sobre o alcorão.
Meu amigo André me ensinou que "a religião envenena tudo". Resta seguirmos acreditando na humanidade. Que a ciência, a razão, a fraternidade e a justiça prevaleçam e sigamos evoluindo enquanto espécie e civilização.

Em tempo: o servidor acima optou por retirar o vídeo intitulado "FITNA" por ter recebido ameaças de morte consideradas sérias contra seu staff e familiares. Mas ainda está disponível no Youtube. Bom para mostrar de forma mais ditádica: ameaça de morte em discussão de opinião? Obscurantismo total...

Deus

Ao contrário do que muitos pensam, Deus é nome muito referido aqui pelo RH... Nunca parei para explicar, mas os RHs do Inferno e o do Céu trabalham com a equipe em conjunto. Não somos maniqueístas e TODOS (inclusive eu) temos duplo vínculo. Porque milênios atrás já se descobriu em um famoso grupo de trabalho, os objetivos dos dois são os mesmos... A Luz não existe sem a Escuridão.

Por isso no domingo, no meio de um plantão puxado e atribulado, estava lendo o caderno Mais! e quase arrebatado pelo texto "O ateu deselegante" (íntegra do texto disponível para assinantes da Folha ou do UOL). Nele o biólogo Richard Dawkins comenta o livro "Deus não é Grande", do ateu Christopher Hitchens.

Começa dizendo que o livro gerou muita "agitação na seara tranqüila dos iludidos". Passa por uma óbvia apologia do livro e do autor. Gostei da resenha e espero ler o livro. Um amigo meu está lendo outro muito ousado também: "Deus - um delírio".

Quem quiser filosofar, estarei à disposição. Deixo a máxima de Hitchens: "A religião envenena tudo"!