Muito bem escrito o texto do Celso Dossi aqui, acerca do PLC 122/2006 - leia aqui.
Abaixo segue versão em inglês (pequena) e já pedi a um amigo da ILGA para ajudar na divulgação e repercussão internacional.
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Brazilian Federal Senate (the higher chamber of a bicameral Legislative) is holding a public consultation about a law project that would criminalize homophobia in the entire country, by far the largest and most influential in the entire region.
Due mainly to religious conservatives - specially evangelics denominations - the "NO" is winning.
Please, being or not a Brazilian and being or not gay / LGBTI, send a manifestation to here or here.
Let's never forget: gay / LGBTI rights are human rights!
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Raras Surpresas Positivas

Preconceitos fazem parte da identidade humana desde que descemos das árvores. Hoje mais uma vez aprendi que são um lado de nosso conjunto de defeitos - que deveríamos continuamente vigiar - e que nos privam de conhecer pessoas ou dar-nos oportunidade de experiências fantásticas.
Hoje assisto enquanto escrevo ao programa Roda Viva da TV Cultura de SP. A entrevistada, Senadora Marina Silva (PV-AC), sempre foi vista com receio por mim por sua origem, religião (evangélica de andar de bíblia sob o braço em evento ministerial), manifestou cultura e capacidade argumentativa que me surpreenderam. Não é minha candidata, mas passeia a vê-la com outros olhos e fiquei feliz com mais este autoaprendizado.
EM TEMPO: vale a pena ler.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Nem só de Trevisan
Por muitos anos poucos intelectuais de envergadura foram abertamente homossexuais no Brasil. Um dos mais notáveis é João Silvério Trevisan . Além de suas inúmeras obras (que podem ser pesquisadas no link), ganhou a massa homossexual das cidades grandes como articulista da extinta revista Sui Generis - das raras de estilo e comportamento GLS que não perderam sua linha editorial. Isso numa época em que donos de bancas recusavam-se a expô-la ou vendê-la, e muitas vezes era difícil comprá-la. A isso somava-se as dificuldades econômicas de todos nós brasileiros.
Bom ver em link da Folha Online comentário sobre livro escrito por outro intelectual, este mais contemporâneo, André Fischer. O Grupo Folha sempre foi o mais "friendly" das grandes mídias brasileiras, dando visibilidade aos homossexuais e mostrando à sociedade que, sim, eles existem. O André Fischer, a quem só conheço de vista mas de cujo trabalho sempre gostei, mostra que também se sai bem em retórica em vídeo, abordando um tema original e pouco abordado: o preconceito que começa em casa.
Creio que vale a pela ler, assistir ao vídeo e comprar o livro.
Bom ver em link da Folha Online comentário sobre livro escrito por outro intelectual, este mais contemporâneo, André Fischer. O Grupo Folha sempre foi o mais "friendly" das grandes mídias brasileiras, dando visibilidade aos homossexuais e mostrando à sociedade que, sim, eles existem. O André Fischer, a quem só conheço de vista mas de cujo trabalho sempre gostei, mostra que também se sai bem em retórica em vídeo, abordando um tema original e pouco abordado: o preconceito que começa em casa.
Creio que vale a pela ler, assistir ao vídeo e comprar o livro.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O "PASSADO" É PASSADO
Interrompemos nossa programação para o pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente do Conselho Administrativo do R.H. do Inferno, Dr. Pavinatto, de acordo com o artigo de Lei que ele mesmo acaba de estabelecer.

Antes de mais nada, não deixei de estar permanentemente passado com o Brasil.

Registro que me reservo do trabalho de narrar os acontecimentos que só a mim interessam; posição que vai conforme meu direito e contra a curiosidade alheia. Contudo, por conta de minha arrogância (até porque somos crentes da sobriedade schoppenhauriana, cujo pensamento sobre a modéstia é apontá-la como uma humildade hipócrita, na qual cada um tem de pedir perdão por ter os méritos e virtudes que os outros não têm) e audácia mesmo, avanço no meu silêncio e "ensaco" todas as razões do meu "suicídio virtual" em uma palavra: Preconceito - fato da vida que tem me colocado, reiteradas vezes, no papel social de vítima. Daí a covardia figurar entre os elementos que apontei logo no começo do presente depoimento.
O que me consola é saber que não sou covarde como o homem médio, que sempre, a duras penas, dou, quando julgo necessário, minha cara à tapa. Mas, nesse episódio, fui vencido pela covardia e é com vergonha que, por saber que nunca poderei continuar a fazer ou a fazer qualquer coisa nova escondido pela máscara do anonimato (pois é atrás da anonímia, conforme ensina Ruy Barbosa, que se alaparda a covardia, se agacha o enredo, se acocora a mentira, se acaçapa a subserviência e se arrasta a venalidade, sendo certo que, conforme o mesmo Mestre do pensamento jurídico brasileiro, "quem, para ferir outrem, principia por ocultar o próprio nome, apenas faz jus ao desprezo") anuncio o fechamento do meu púlpito virtual, meu parlatório de críticas.
Faço um pedido que identifico como síntese de tudo que escrevi naquele blogo: Lutem! Lutem sempre e sempre contra o preconceito, pois, se o preconceito é filho da ignorância, doença curável do cérebro humano, nunca é tarde para superá-lo. Antes fossem os preconceitos tão-somente "os reis do vulgo", como afirmou Voltaire (que, justiça seja feita, foi grande algoz dos preconceituosos), pois, se fossem deveras assim, seriam fonte de humor. Fato é que "o preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível" (memoráveis palavras de Maya Angelou), além de vitimar, com requintes de crueldade psicológica, seres humanos todos os dias em todas as partes do globo terrestre. Por isso é preciso levantar a bandeira da educação, da tolerância, do respeito. Em outras palavras, da Democracia.
Em encerramento às razões que já tomaram corpo de discurso, posso me orgulhar de uma coisa: eduquei através do meu blogo e eduquei também com o seu encerramento, pois isso foi o desfecho de um processo particular que, apesar da animosidade criada e das dores vividas, serviu para abrir certos olhos e extirpar um pouco da catarata católica apostólica romana.
Agradeço, por fim, àqueles que lamentam e, por derradeiro, para desespero de muitos, informo que minha alma penada ainda vaga pelo R.H. DO INFERNO.
E tenho dito!
sexta-feira, 13 de março de 2009
segunda-feira, 23 de junho de 2008
"Gente de Bem"

Olha, radicais da Igreja Católica, da Ortodoxa, parte da Igreja Anglicana, denominações Evangélicas, Muçulmanos e Judeus, dentre outros, terem doutrina e membros ortodoxos que repudiam e "excomungam" homossexuais de seus quadros, até dá para entender, mas facção criminosa, que usa travestis nas cadeias masculinas para "esconder" - a maioria das prisões não têm aparelhos de raios-x" celulares, drogas e tantas outras coisas, decidir expulsar homossexuais, é de dar risada, se não fosse injustiça. Sim, até em cadeias e facções criminosas pode existir uma ética do crime e as pessoas em geral seguem as regras e hierarquia que são, ou deveriam ser, iguais para todos. O crime deve ser punido, mas validar discriminação de ladrão, traficante ou "aidético" - como recentemente no Egito - por ser homossexual, negro, judeu, mulher, é retrocesso da humanidade.
Depois eu falo que este país ( e infelizmente o mundo) é retrógrado e acham que exagero. Você sai dos bairros nobres da capital de São Paulo e a discriminação e o coió (gay bashing) ocorrem em todas as áreas. Como disse em entrevista corajosa às famosas páginas amarelas da Revista Veja o Bruno Chateaubriant - muito bem comentada neste artigo escrito pelo colega blogueiro "HM Tony Goes" (Her Majesty)- se você não tem dinheiro ou uma profissão que te dê amparo e proteção social (claro que ele usou outras palavras) você vira "aquela bichinha pobre".
Recentemente, na Conferência Nacional GLBT, decidiu-se mudar a denominação para LGBT, tanto para seguir a denominação internacional - veja sites como a ILGA - quanto por se ententer que as lésbicas sofrem discriminação duplamente: como homossexuais e como mulheres.
Como já disse nosso Caetano Veloso: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. E ser mulher, negro, homossexual, etc..., deve ser motivo de orgulho e não de martírio.
Mas como disse a perseguida escritora russa (vale a pena ler o link) Marina Tsvetayeva :Persecution and torment by no means require persecutors and tormentors; all that is necessary is us ordinary folk confronted, by someone who is not one of us: a Negro, a wild beast, a man from Mars, a poet or phantom. Aliens are born to be persecuted.
Depois eu falo que este país ( e infelizmente o mundo) é retrógrado e acham que exagero. Você sai dos bairros nobres da capital de São Paulo e a discriminação e o coió (gay bashing) ocorrem em todas as áreas. Como disse em entrevista corajosa às famosas páginas amarelas da Revista Veja o Bruno Chateaubriant - muito bem comentada neste artigo escrito pelo colega blogueiro "HM Tony Goes" (Her Majesty)- se você não tem dinheiro ou uma profissão que te dê amparo e proteção social (claro que ele usou outras palavras) você vira "aquela bichinha pobre".
Recentemente, na Conferência Nacional GLBT, decidiu-se mudar a denominação para LGBT, tanto para seguir a denominação internacional - veja sites como a ILGA - quanto por se ententer que as lésbicas sofrem discriminação duplamente: como homossexuais e como mulheres.
Como já disse nosso Caetano Veloso: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. E ser mulher, negro, homossexual, etc..., deve ser motivo de orgulho e não de martírio.
Mas como disse a perseguida escritora russa (vale a pena ler o link) Marina Tsvetayeva :Persecution and torment by no means require persecutors and tormentors; all that is necessary is us ordinary folk confronted, by someone who is not one of us: a Negro, a wild beast, a man from Mars, a poet or phantom. Aliens are born to be persecuted.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Mensagem Errada...
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Preconceito

Como já disse antes o amigo Carioca Virtual (link na coluna ao lado), o preconceito tem muitas formas de se manifestar. Acabo de ler na FOL (Folha On Line) que
Réveillon em SP supera expectativa e reúne 2,3 mi de pessoas.
Lembram-se quando o mesmo foi dito da Parada Gay de 2006 e 2007? Apareceram inúmeros "especialistas" (nem sabia que existia essa especialidade") dando depoimentos da impossibilidade da Paulista comportar esse número de pessoas, mesmo em considerando as ruas laterais. Mas, para evento oficial, da Prefeitura, e do status quo, "aí pode"...Reflitamos.
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