Quem faz elos estratégicos com regimes ditatoriais vende a própria alma e joga fora valores éticos.
Rubens Ricupero no jornal Folha de São Paulo de hoje.
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domingo, 22 de agosto de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
"STF "perdeu o bonde da história"" II
Como já dito aqui neste blogue, o STF perdeu o bonde da história. Por ela será julgado.
Hoje na Folha de São Paulo (versão impressa disponível para assinantes do jornal ou do UOL em sua versão completa aqui) o genial articulista Janio de Freitas que viveu à época, explica que trata-se de falácia que tenha havido um acordo bilateral da sociedadade brasileira.
NA GARANTIA de impunidade dada pelo Supremo Tribunal Federal aos autores de tortura, morte, estupro e desaparecimento de presos na ditadura, o saber jurídico brasileiro não traiu o costume nacional em relação ao crime social ou politicamente forte, mas tratou a História com um desprezo desonroso e fundamental para a decisão. ...
... Sete dos votos no STF adotaram, com mínimas diferenças verbais, o argumento de que "a anistia foi amplamente negociada entre civis e militares". ...
... Foi sob a desigualdade extrema das partes que se deram as "negociações amplamente feitas entre civis e militares". De que meios a oposição ao regime dispunha para fazer exigências, ou uma que fosse? Nenhum. Nem por isso faltaram menções à punição dos autores de tortura, mortes, estupros e desaparecimentos de presos. Tais cobranças foram publicadas por alguns jornais, no Congresso houve quem ousasse levá-las à tribuna. O regime recusou-se a discuti-las. Era a limitação pela força. A oposição esticou o quanto as condições lhe permitiram. Os militares entregaram até onde começava a própria razão de admitirem a anistia parcial ao "inimigo", como dizem ainda.
A razão era objetiva: tratar de se assegurarem a impunidade, sem risco algum para a continuidade de suas carreiras ou fora dela. ...
... A OAB não "levou 30 anos" para "rever o seu próprio juízo, como se tivesse acordado tardiamente", ao que pensa o presidente do STF, Cezar Peluso. Nem isso se dá com os que se põem contra a impunidade dos autores de tortura, mortes, estupros e desaparecimento de presos. O tempo foi necessário para que a OAB e os demais supusessem haver condições, enfim, para investigar e submeter a julgamento os crimes horrendos da ditadura. Foi engano.
Vergonha mais pura e simplória que senhores e senhoras togados, que em sua totalidade conheceram parcial ou totalmente os anos de chumbo e as condições assimétricas de tal "anistia" tenham-na julgada justa. Mais uma dívida do país para com a História. E esta senhora, não duvidem, costuma cobrá-las SEMPRE, ainda que tarde.
Hoje na Folha de São Paulo (versão impressa disponível para assinantes do jornal ou do UOL em sua versão completa aqui) o genial articulista Janio de Freitas que viveu à época, explica que trata-se de falácia que tenha havido um acordo bilateral da sociedadade brasileira.
NA GARANTIA de impunidade dada pelo Supremo Tribunal Federal aos autores de tortura, morte, estupro e desaparecimento de presos na ditadura, o saber jurídico brasileiro não traiu o costume nacional em relação ao crime social ou politicamente forte, mas tratou a História com um desprezo desonroso e fundamental para a decisão. ...
... Sete dos votos no STF adotaram, com mínimas diferenças verbais, o argumento de que "a anistia foi amplamente negociada entre civis e militares". ...
... Foi sob a desigualdade extrema das partes que se deram as "negociações amplamente feitas entre civis e militares". De que meios a oposição ao regime dispunha para fazer exigências, ou uma que fosse? Nenhum. Nem por isso faltaram menções à punição dos autores de tortura, mortes, estupros e desaparecimentos de presos. Tais cobranças foram publicadas por alguns jornais, no Congresso houve quem ousasse levá-las à tribuna. O regime recusou-se a discuti-las. Era a limitação pela força. A oposição esticou o quanto as condições lhe permitiram. Os militares entregaram até onde começava a própria razão de admitirem a anistia parcial ao "inimigo", como dizem ainda.
A razão era objetiva: tratar de se assegurarem a impunidade, sem risco algum para a continuidade de suas carreiras ou fora dela. ...
... A OAB não "levou 30 anos" para "rever o seu próprio juízo, como se tivesse acordado tardiamente", ao que pensa o presidente do STF, Cezar Peluso. Nem isso se dá com os que se põem contra a impunidade dos autores de tortura, mortes, estupros e desaparecimento de presos. O tempo foi necessário para que a OAB e os demais supusessem haver condições, enfim, para investigar e submeter a julgamento os crimes horrendos da ditadura. Foi engano.
Vergonha mais pura e simplória que senhores e senhoras togados, que em sua totalidade conheceram parcial ou totalmente os anos de chumbo e as condições assimétricas de tal "anistia" tenham-na julgada justa. Mais uma dívida do país para com a História. E esta senhora, não duvidem, costuma cobrá-las SEMPRE, ainda que tarde.
sábado, 20 de março de 2010
Verdades da vida
As autoridades cubanas devem frear a repressão aos dissidentes e deixar de acossar aqueles que só estão pedindo justiça e exercendo a liberdade de expressão
KERRIE HOWARD
vice-presidente da Anistia Internacional para as Américas
Fonte: Jornal Folha de S. Paulo
Nosso presidente deveria ler.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Hugo Cháves e nuvens negras
Alguém precisa ensinar ao Chávez a diferença entre democracia e direitos individuais e ditadura da maioria. Os nazistas adoravam referendos.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Saudades do Ernesto Geisel

(...) Além de secundarizar a competência, o comissionamento faz uso de despautérios, entre eles o difuso conceito de assessoria, estendido da assessoria efetiva à atividade de contínuo, à assessoria nenhuma. Nosso comissionamento viciado - "profissão" de servidores que (...) mudam aleatoriamente de cargo porque são ecleticamente habilitados (serão mesmo?) para todos (para ser trabalhador de empresa pública há concurso, para ser seu presidente basta cacife político) - aproxima nossa democracia dos autoritarismos do século 20."
Mario Cesar Flores (almirante-de-esquadra reformado) - O ESTADO DE S. PAULO, 24.07.2009, p. A2
quarta-feira, 13 de maio de 2009
www.escravidaonao.com.br
Muito importante aumentar a punição aos responsáveis pelo trabalho escravo no Brasil em pleno Século XXI. Neste site há a coleta de assinaturas para colocar em votação PEC que determine o confisco de terras onde seja flagrado o trabalho escravo.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Direito à Memória
Diversos países latinoamericanos sofreram golpes militares, a maioria com a anuência dos EUA, como veio a público com a abertura dos arquivos norte americanos. A maioria dos países do subcontinente, particularmente Argentina, Chile e Uruguai, tiveram a coragem de abrir seus arquivos, desmontar a cultura da tortura que permeava as suas polícias, anular leis de anistia a crimes contra a humanidade e mesmo julgaram e julgam os que praticaram tais crimes. Passam a lição de que nenhum crime deve passar impune.
No Brasil achávamos que um Governo Federal de esquerda tomaria providências semelhantes. Praticamente nada foi feito, a despeito das inúmeras vitórias das famílias e vítimas na justiça.
O Brasil tem uma particularidade que destoa dos demais países citados: aqui há inúmeros membros do alto escalão que também cometeram crimes como assaltos, sequestros, assassinatos. Ministros do STF lembraram que a anulação da Lei da Anistia seria uma faca de dois gumes. Militares e militantes teriam todos de responder por seus atos. Talvez isto tenha levado o Lulla e sua equipe a manter a possibilidade de sigilo eterno de documentos.
Mas atualmente as famílias querem o direito à informação, à memória e à verdade, para as futuras gerações. Ainda há brasileiros com o estatus de desaparecidos, sem atestado de óbito.
Visitei neste fim de semana o Museu da Memória (fotos podem ser vistas aqui). Recomendo para todos que queiram saber um pouco mais sobre nosso país. Como uma maioria alienada permitiu que alguns militares usurpassem o poder, cometessem toda sorte de arbitrariedades e crimes e justificassem com o "milagre econômico".
Permite reflexão e entendimento. Mas é bem impressionante e realista. Não levaria os ex-presos políticos que conheço.
A foto acima é de uma homenagem às vítimas dentro de uma das celas. Mais fotos podem ser vistas aqui. E pode-se ler mais aqui.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Enquanto isso, na América Latrina II

O Brasil dorme, prepara-se para o carnaval, e nisso o ditadorzinho do Chávez e o títere do Morales estão fazendo miséria em seus respectivos países. E o Lulla Molusco tem a cara de pau de defender o Chávez. Quando acordarmos pode ser tarde. E com a grande compra de votos dos miseráveis, poderemos importar uma versão abrasileirada desse socialismo extemporâneo!
Oxalá não seja este o nosso destino...
Oxalá não seja este o nosso destino...
domingo, 1 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Verdades da Vida - dia produtivo!
"Lula assinar acordo ortográfico é a mesma coisa que Osama assinar um acordo de paz: todos sabem que ele não irá cumprir"....
Arnaldo Branco
Arnaldo Branco
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Só Dahmer Salva!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
À Traidora
Dona Marta traiu o eleitorado fiel e, de forma torpe, fez insinuações acerca da vida pessoal do adversário, em atitude DESESPERADA!
Receberá uma visitinha de um funcionário nosso que tem trabalhado bastante ultimamente.
E vamos descobrir quem são as bilús que fazem o make e o cabelo dessa múmia.
Receberá uma visitinha de um funcionário nosso que tem trabalhado bastante ultimamente.
E vamos descobrir quem são as bilús que fazem o make e o cabelo dessa múmia.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
PETA
Para os idiotas destes tempos do politicamente correto, uma frase sábia do "Malvadinho":
"Se um mendigo fingir que é uma baleia, as pessoas se juntam para salvá-lo."
"Se um mendigo fingir que é uma baleia, as pessoas se juntam para salvá-lo."
sábado, 19 de julho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
60 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Para comemorar, o Egito condena à prisão portadores do HIV.
E isso porque o Egito e a Turquia são o lado brando e moderado da "civilização" islâmica...
Aguardem que mais virá. Só esperar.
sábado, 15 de março de 2008
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