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quinta-feira, 25 de março de 2010

Parafraseando a Revista Veja


Em edição recente, a Revista Veja chamou o novo padrão de tomadas nacional de "a jabuticaba brasileira". À época não dei bola, mas a compra de um novo forno de microondas obrigou-me a analisar o PROBLEMA.
O chamado "IEC 60906-1" é a proposta de um padrão internacional para tomadas elétricas. Foi projetado para se tornar o tipo de tomada mais comum, a ser usado um dia em toda a União Europeia e em outras regiões do mundo. O padrão foi publicado pela Comissão Eletrotécnica Internacional (International Electrotechnical Commission, IEC) em 1986. Mas permaneceu internacional apenas no nome. Até agora, apenas o Brasil o está implantando. Embora seja parecido com o padrão suíço, suas dimensões são diferentes e incompatíveis.
O padrão IEC 60906-1 foi projetado para voltagens até 250V e para correntes até 16 ampéres. Possibilita a utilização de conectores de 3 pinos (para aplicações pesadas, tais como lavadoras, secadoras, etc. e de 2 pinos para as demais aplicações). O terceiro pino é o terra e entraria em contato antes que os demais quando plugado.
O plugue / "macho" tem pinos cilíndricos,pinos fase e neutro ou fase e fase, que estão a 19mm um do outro e têm 4,5mm de diâmetro, mais a possibilidade de um pino terra, localizado fora do eixo central entre os outros dois (vide figura).
A tomada
Tem 10mm de profundidade para a inserção do plugue sem exposição ou contacto externo com os pinos ligados à rede;
Garante que o ligado ao terra estabeleça contacto antes dos pinos fase e neutro;
Pode ser equipada com um protetor para crianças;
Seria compatível com o "europlug".
Para a maioria dos sistemas europeus hoje existentes "seria" possível criar tomadas multipadrão, que aceitem tanto os plugues tradicionais, como os modelos IEC 60906-1 para dois ou três pinos, permitindo também uma suave transição para o novo sistema, MAS NÃO PARA O BRASILEIRO EM SUBSTITUIÇÃO.
Mormente, o novo padrão desencoraja explicitamente o uso de tomadas multipadrão, por possíveis riscos à segurança das instalações elétricas quando usadas com plugues diferentes.
Comparado ao sistema brasileiro tradicional, permite por tecnologia de moldagem plástica mediante injeção plugues com dimensões menores.
Há três padrões de acordo com a voltagem/amperagem, cada um com adaptador específico - que pretende-se em breve proibir e obrigar reformas em redes de casas inteiras.
Tanto o sistema não é internacional e restrito ao Brasil, que já há denúncias de adoção por reserva de mercado e dificultação de importações.
Dica: comprem logo un 20 adaptadores de cada tipo.

domingo, 26 de julho de 2009

Apple nem sempre é bom...


Apesar de ser religião para seus seguidores, a Apple nem sempre produz coisas que prestem. Pessoalmente, só possuo um IPod. Mas sempre tenho incursões por Macs de professores e amigos e SEMPRE verifico duas coisas: 1. eles também travam / dão pau; 2. nem tudo que dizem ser é efetivamente "plug and play". Mais para "plug and pray".

Poderia ficar apenas como a opinião de um leigo, mas morri de rir com artigo da revista especializada em tecnologia WIRED (link na nossa coluna da direita do blog) intitulado: 10 produtos da tecnologia que jogaríamos num buraco negro. Texto na íntegra aqui.

Confesso que para meu deleite a lista é encabeçada pelos fones de ouvido da Apple, os famosos "branquinhos". Eles resumem: duram pouco, têm baixa qualidade sonora e são chamarizes para ladrões.

Realmente acho que a Apple precisava fazer algo melhor pela fortuna que cobra pelos originais...

domingo, 7 de junho de 2009

Hardware


Nota mental: preciso URGENTE trocar minha placa de vídeo (foto acima é da atual).

Para quem não sabe: placa de vídeo pode ser um componente da própria "placa mãe" - as ditas "onboard" - ou um periférico adicionado por meio de um adaptador compatível ao computador. De custos e desempenhos variados, não é indispensável para funcionamento de micro de baixa interface gráfica, mas essencial para os ambientes amigáveis e cheios de efeitos, transparências e cores, assim como jogos.
É o dispositivo que converte os sinais do computador para linguagem que possa ser entendida e representada nos diferentes monitores como imagens vistas pelo usuário.
Enquanto as placas mãe possuem um chip denominado "CPU" - do inglês unidade de processamento central -, o cérebro da máquina, as placas de vídeo possuem um GPU - CPU exclusiva para gráficos, melhorando em muito o desempenho obtido final. Também possuem memória própria que deixa mais RAM - do inglês memória de acesso aleatório - da placa mãe livre para os programas. Em computadores baratos, a placa de vídeo compartilha a RAM com a CPU, com perdas de desempenho dramáticas.
Seu desempenho geralmente é medido em FPS - do inglês frames per second- que nada mais é que o número de vezes por segundo que o dispositivo consegue redesenhar uma cena.
O que mais assusta o usuário final quando vai escolher uma placa de vídeo é o termo "renderização". Renderizar nada mais é que o trabalho necessário para se obter/modelar o produto final de um processamento digital qualquer. Geralmente importa a capacidade máxima de renderização em tempo real de uma placa, especialmente para usuários de jogos.