

Em pleno ano 2005, há 02 anos portanto, Mahmoud Asgari (persa: محمود عسگري) e Ayaz Marhoni (persa: عياض مرهوني) eram adolescentes iranianos e foram enforcados na Praça de Justiça (Edalat) em Mashhad (mapa ao lado), no Irã, em 19 de julho.
O fato atraiu atenção internacional pela alegação de que ambos haviam sido condenados por sexo homossexual consensual, embora o judiciário iraniano tenha alegado que ambos estavam tentando "aliciar" um garoto de 13 anos - como a idade de consentimento no Irã é de 15 anos, o garoto foi liberado. O caso ainda desperta debate acalorado.
Embora a Lei Islâmica (Shari'a) permita a pena de morte para práticas homossexuais, A Convenção dos Direitos da Criança, da qual o Irã é signatário, proíbe a execução de adolescentes.
Embora seja comum que sentenças de morte para adolescentes sejam comutadas em prisão de 5 anos, a Suprema Corte de Teerã manteve a pena de morte. As idades dos garotos não ficaram explicitadas. Acredita-se que eles tinham 14 e 15 anos à época da prisão e dezesseis e dezoito à época da execução. No Irã a maioridade penal ocorre aos 15 anos.
Além de grupos de oposição e da sociedade civil iranianos, em 22 de julho de 2005, a Anistia Internacional emitiu um comunicado que dizia:
"... antes da execução, ambos receberam 228 chibatadas cada por beber, perturbar a paz e roubar."
Apesar de não conhecer a Lei Islâmica em detalhes, achei um tanto bizarro o cálculo tão preciso de 228 chibatadas.
Essas e outras barbaridades, como as ações de um governo Islamo-fascista, ocorrem quando não há adequada separação entre Estado e Religião. Vamos torcer para as coisas na Turquia não tomarem este caminho...

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