Ontem, em discurso no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, durante a cerimônia de instalação do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), o excêntrico ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, criticou, em sintonia com o RH do Inferno (nossa crítica abaixo), a Igreja Católica Apostólica Romana, que, por criar obstáculos à aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, "é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários":
"Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?"Disse o Ministro.
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), também discursou e foi aplaudido ao defender que funcionários públicos do Estado "saiam do armário".
Vale lembrar que Minc e Cabral foram os autores, quando parlamentares, da lei estadual que já garantiu direitos previdenciários a cerca de 200 companheiros de ex-funcionários públicos homossexuais. O ministro se disse um defensor também da "biodiversidade sexual".
Nossos votos e esforços para que o movimento se repita no Estado de São Paulo.
(Com informações da reportagem de FELIPE WERNECK, da Agência Estado em 18.05.2009)
3 comentários:
Por essas e outras gosto do Minc e do Cabral.
na real,
igreja católica jamais ajudou alguém
desde os primórdios...
São políticos enxergando o óbvio. Eu não deveria ficar surpreso com isso, mas fico. Uma pena que não falem pela maioria, mas falam. ;-)
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