quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Pessoal só quer céu de brigadeiro

Empresas aéreas europeias reclamam de direitos "excessivos" de passageiros
(Fonte).

Para as três associações, a legislação europeia sobre o setor impõe "obrigações ilimitadas" em relação a direitos dos passageiros, mesmo no caso de eventos que "estão totalmente fora de seu controle".

De acordo com as regras europeias, os clientes de empresas do bloco prejudicados pelo fechamento dos aeroportos têm direito ao reembolso do valor integral da passagem cancelada ou a receber hospedagem e alimentação pagos pela companhia, durante todo o tempo em que tiverem de esperar por um novo voo ou um transporte alternativo até seu destino final.

"O cumprimento dessas regras está transformando a crise em uma catástrofe econômica. A prolongação dessa situação, na qual as companhias estão arcando com esses custos adicionais, mas não estão gerando ingressos, ameaça inevitavelmente a viabilidade de seus negócios, com sérios riscos sobre o emprego", reclamam as associações.



O melhor:

Em um comunicado paralelo, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) defende a mesma posição.

"Esta crise é um ato de Deus, completamente fora do controle das companhias aéreas. Mas as regras europeias sobre direitos de passageiros aéreos não levam isso em consideração", afirma.

Por isso, as companhias querem receber compensações financeiras da Comissão Europeia (órgão Executivo da União Europeia) e dos governos europeus para cobrir esses gastos adicionais.

Ou seja, querem um capitalismo sem riscos. Até eu que sou BEEEEEEEEM mais bobo.

2 comentários:

Daniel Cassus disse...

act of god, na verdade, deveria ser traduzido como força maior que é um conceito jurídico mesmo de um fato que pode servir para rescindir um contrato e não literalmente como intervenção divina. hahaha

quanto à reclamação das empresas, que façam seguro.

Alexandre Lucas disse...

Daniel, "act of God", segundo o ungido Google Tradutor deve ser traduzido como "ato divino".
"Força maior" como "force majeure", mas há sim, certa sobreposição.

Maldita interpretação teleológica da lei.