Não sou fã de Fórmula 1. Na verdade, pouco entendo de esportes em geral. Mesmo assim, elegi o tema para minha estreia aqui no RH.
Em 2008, cobri a final do campeonato de F-1, no GP Brasil, em Interlagos. Lá, os louros e os holofotes estavam com Felipe Massa, esportista que poderia impedir a vitória do inglês Lewis Hamilton. No outro extremo, Rubens Barrichello era persona non grata, piloto desprestigiado prestes a se aposentar.
Um ano depois, após acidentes, infortúnios, boa condução e um pouco de sorte, eis que novamente no GP Brasil Barrichello surge como a "jóia e esperança brasileira na disputa ao título mundial", laureado e reconhecido como grande piloto e homem.
Na verdade, uso o esporte parar mirar a hipocrisia. Aonde estão os detratores de Rubinho? Aguardam, dissimulam, fingem torcer para o brasileiro?
Desde a morte de Ayrton Senna, ele foi alçado como seu herdeiro na F-1. Parte da culpa é dele, sem dúvida. Aí, os primeiros resultados não vieram e a figura passou a ser execrada. Rubinho pé de chinelo para cá, Marcha Lenta para lá...
Inusitadamente, o "pé de breque" virou a esperança desse país que tem memória curta...
(Foto: Honda Racing F1)
Um comentário:
"O Brasil não é um país sério!"
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