terça-feira, 7 de julho de 2009

A unanimidade é burra

As pessoas - em geral acomodadas - não costumam se lembrar, mas João Pereira Coutinho nos lembra na última página do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo de hoje (texto na íntegra aqui para assinantes do UOL ou do próprio jornal impresso):

É preciso entender os nazistas como um grupo homogêneo, impermeável à crítica.

...Nós, os puros, contra os inimigos impuros: eis a mentalidade típica do extremista. De ontem e de hoje.
Não se iludam. Um esquerdista faz sempre falta numa reunião de reacionários. Um direitista faz sempre falta numa passeata de Porto Alegre. Porque as sociedades livres, no essencial, não se distinguem dos casamentos felizes. E não há casamento que resista quando trocamos vozes distintas por monólogos entediantes.

2 comentários:

Serginho Tavares disse...

a unanimidade é burra e perigosa!

Alexandre Lucas disse...

Como diria a Regina Duarte: eu tenho medo!