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(...) Além de secundarizar a competência, o comissionamento faz uso de despautérios, entre eles o difuso conceito de assessoria, estendido da assessoria efetiva à atividade de contínuo, à assessoria nenhuma. Nosso comissionamento viciado - "profissão" de servidores que (...) mudam aleatoriamente de cargo porque são ecleticamente habilitados (serão mesmo?) para todos (para ser trabalhador de empresa pública há concurso, para ser seu presidente basta cacife político) - aproxima nossa democracia dos autoritarismos do século 20."
Mario Cesar Flores (almirante-de-esquadra reformado) - O ESTADO DE S. PAULO, 24.07.2009, p. A2
3 comentários:
o que ele sugere?Uma volta á ditadura?um abraço.
Olha, sinceramente, creio que não se saiba onde o almirante quis chegar. Minha sugestão pessoal (minha interpretação do exto integral) é uma resposta afirmativa à sua pergunta - parece que ele está saudoso da Revolução, mas tenta mascarar a intenção com a colocação final do trecho. Agora, sem ser dualista (zoroastrista utópico), nem toda merda é só merda (às vezes achamos um graozinho de milho verde). VALE A PENA RELER POST PUBLICADO PELO ALÊ HÁ 20 DIAS: http://rhdoinferno.blogspot.com/2009/07/presidentes.html
james p.: a minha leitura é mais de que há de se contratar por concurso público. Nomeações livres e irrestritas apenas geram abusos e fisiologismo.
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