quarta-feira, 18 de março de 2009

Maldita Tábata

Estava ainda refletindo sobre súbito falecimento do Clodovil, e ocupadíssimo com a vistoria no RH, e a Tábata ainda teve a audácia de marcar uma reunião com o Florestan Fernandes. A reunião foi marcada no salão azul do RH, menor e mais aconchegante, para conversas mais íntimas.

Acontece que eu estava sem paciência para a reunião, e cansado da viagem. Além do mais sociólogo petista só é menos chato que economista petista.

Tendo sido duas vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, preenchia quesitos para circular pelas nossas dependências.

Prometi a mim mesmo que se citasse a palavra tupinambá - escreveu diversos livros sobre o tema - chamaria a segurança.

Para minha surpresa o tema da conversa era sua decepção com a decadência ética e moral da política brasileira, em especial do seu antigo partido.

Acalmei-o e disse que providências já estavam sendo tomadas. Tábata se intrometeu, mas disse uma grande verdade: que o defeito do sabido é achar que os outros são burros, e que o Lulla pode levar um tombo ao tentar eleger um poste.

Fontes do alto escalão garantem que não há golpe militar ou político no horizonte, que haverá eleições e que o molusco passará a faixa presidencial a um(a) presidente(a) eleito. É esperar pra ver.

Excusei-me e saí sem nem servir acepipes. Sem paciência.


(imagem: www.malvados.com.br )

Um comentário:

Gui Sillva disse...

achava o Clodovil meio prepotente. e rancoroso.