quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Sonho Possível



Nestes tempos de internet, individualismo, vale tudo pela competitividade, politicagem, violência, corrupção, "workaholics", pé atrás com familiares, amigos, colegas de trabalho, dentistas, médicos, mecânicos... Tempos em que não acreditamos em ninguém e nossa auto-confiança está baixa, ando tentando adaptar-me, refletir, e ser otimista. Acreditar na maioria das pessoas e num Brasil melhor.

Lya Luft, em sua matéria semanal na Veja, escreveu sobre a necessidade de lutar contra o pessimismo de nossos tempos, especialmente em uma época às margens de um perigoso predomínio de velhos saudosistas e amargos na pirâmide etária das populações. A necessidade de provermos esperança e confiança aos jovens que, como sempre, querem mudar o mundo.

E DEVE SER ASSIM!

O poema musicado que coloco neste artigo foi uma música que me ajudou em momentos difíceis há alguns anos, a repensar a vida e seus valores. Espero que gostem :)



Sonho Impossível
J. Darion - M. Leigh - Versão Chico Buarque e Ruy Guerra/1972
Para o musical para O Homem de La Mancha de Ruy Guerra



Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

2 comentários:

Fernanda disse...

Querido Alexandre, fiquei muito contente por vc ter exposto seu pensamento em relação a meu último post, mas veja bem, naquela ocasião, eu entendi perfeitamente que o médico não teve a mennor culpa, foi um "imprevisto", ninguém poderia prever que eu era intolerante a Plasil, tanto que depois voltei a agradeci ao médico e a aos enfermeiros por terem "salvado minha vida". No post eu simplesmente quis dizer que a vida as vezes é tão efêmera que em um segundo estamos vivos e no seguinte podemos estar mortos. Nunca mais fui a mesma depois desse episódio.....
Seu blog continua maravilhoso e suas palavras continuam fazendo todo sentido.....Beijo enormeeeeeeeee

Alexandre Lucas disse...

;) Gente como você que me anima a escrever este blog, Fer :)