Após decisão unânime, foi revogada a suspensão imposta a Cuba desde 1962 da OEA (Organização dos Estados Americanos).
A resolução não fazia mais sentido num mundo pós-guerra fria, mas não faz sentido tampouco convidar para uma organização multilateral que defende princípios democráticos um país que mantêm presos de consciência e ostenta um regime ditatorial.
Outro probleminha é que quem sustenta em grande parte a OEA, assim como a ONU, OMS, etc..., são os Estados Unidos.
A oposição no câmara baixa do Congresso dos EUA, conforme noticia a FOLHA, argumenta com razão: "Permitir que Cuba recupere seu status pleno viola claramente a própria Carta Democrática Interamericana, que exige que seus membros promovam e defendam a democracia".
As ditaduras populistas da América Latina perigosamente ganhando terreno. Vamos ver onde isto descamba.
2 comentários:
O que eu aprendi quando estudei as Organizações Internacionais é que são movidas por dois tipos de interesses...o coletivo e o próprio. E geralmente um não bate com o outro....Se fossem seguir as próprias palavras, a ONU nunca teria a quantidade de Estados que tem, e isso vale para a OEA, que é tão inexpressiva quanto o parlamento do Mercosul....Acho que, mesmo com todos os problemas que Cuba tem perante o cenário internacional, ainda é válido seu reconhecimento, até por que, justamente esses problemas podem acionar soluções que estão dentro da organização....
Pressionar alguém que está de fora, nunca funcionou muito (ok? O caso do Iraque não vale, não foi em âmbito coletivo)....
Enfim... é um positivo torto.
Clebs,
Talvez você mudasse um pouco de opinião se lesse sobre as Guerras Púnicas ;)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_P%C3%BAnicas
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