O santo do imigrante é forte?

Não me entendam mal, mas a surcusal do inferno aqui no Oriente Médio, como vocês podem imaginar, está bombando. Ingleses, taxistas e comissários de bordo não páram de chegar. Como Dubai tem o maior prédio do mundo e está encrustada na Arábia Maldita Saudita, não duvido que a minha base infernal seja a maior de todos. Temos tanto potencial, oras.

Então me perdoem pelas desculpas esfarrapadas, mas cá estou em meu primeiro post no RH do Inferno. Libanesa em carne, osso, enxofre e kibe cru.

Caminhava pelas ruas de Little Portugal, na parte oeste de Toronto, elocubrando sobre o imigrante. Gosto da definição de um amigo, o Matthew, um inglês daqueles bem malthusianos, que diz que o imigrante são os outros (dekasseguis e outros pobres). E expats somos nós. Pois sim. Me dêem licença que vou tomar café da manhã na Tiffany's, hm hm.

E lá em Toronto parei para refletir sobre esse estabelecimento na Dundas Street West:



Acho que esse espírito santo é forte. Porque esse povo que aqui vive e pode usufruir das benesses de John Frieda, MAC, Body Works... e prefere pagar um pouco mais e importar bens nacionais:



Prestigiar nossa indústria é tendência. Niely Gold e Neutrox. Cenoura & Bronze e Leite de Rosas. Não tenho nem roupa. E que Deus nos acuda. Ah, sim. Que Deus OS acuda.

Sem mais,
Libanesa em, já em Dubai.