quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mais sério ainda:

Quem me conhece sabe que tenho uma relação cordial com o André Almada, mas não sou amigo pessoal dele e nem tenho nenhuma vantagem financeira na The Week (nem cartão me dei ao trabalho de fazer por pura preguiça). Mas preciso registrar que considerei de mau gosto o vídeo que foi exibido no festival Mix Brasil e vem circulando na internet, com uma paródia dos Teletubies e alusão pejorativa ao Almada, à The Week, e aos seus freqüentadores, entre outras coisas generalizando que todos seriam drograditos. Acho um desrespeito com o empresário, com a empresa e com os freqüentadores, e vejo com maus olhos o medo que certas pessoas estão perdendo de levar um bom processo. Liberdade de expressão não se sobrepõe a calúnia e difamação. Confesso que ri do humor negro mas depois parei, pensei e achei de mau gosto, especialmente por cenas de nú explícito que podem ser acessadas por crianças. Vamos ver no que vai dar...
Em tempo, não vou linkar ou fazer upload do vídeo para não dar "Ibope" ao mesmo...

5 comentários:

K. disse...

É preciso que o público encontre os limites e saiba até onde vai a sátira, antes de tudo. Tenho um amigo que AMA The Week e só vai lá quando sai; eu mesmo vou de vez em quando e me divirto. Mas acho que o vídeo tem uma certa verdade ao criticar a vista grossa que é feita a algumas coisas lá dentro. Já vi sexo oral no corredor do jardim e achei bem desnecessário (sei que não foi coisa de uma vez, e tenho certeza de que todos sabem disso). Claro, outras críticas cabem a outros clubes, mas a sátira só atinge o público quando se fala de algo conhecido por todos... a TW até poderia levar como elogio, em surto poliana =P

Mas concordo que a cena de sexo é completamente desnecessária.

João Paulo disse...

bom, eu também vi o vídeo e achei engraçado. o vídeo acabou sendo focado em sp, pois citou o nome de andré. grande parte do país e até mesmo são paulo, acho quem nem sabem quem é andré almada. mas enfim, não achei que foi calúnia. sim, as imagens foram apelativas e não tinham necessidade. mas poderiam ter evitado também o nome dele.
e eu, por também conhecê-lo, achei mais divertido, porém, nem para todos.

Gui Sillva disse...

Toda generalização é burra, já dizia o grande poeta.

Não vi (e nem quero) o vídeo. Mas a partir do momento que passa a difamar o dono da boate e os respectivos frequentadores, não acho válido.
Existem muitas outras maneiras inteligentes de fazer o mesmo.

Alexandre Lucas disse...

Gui, sem puxar o saco, foi a melhor análise que li até agora :)

Anônimo disse...

apesar de co-autora deste blog (q ainda não postou nada, pra revolta do Alê), compartilho parcialmente da opinião sobre o vídeo. Mas não escrevo pra falar do vídeo em si, mas de algo q achei TEMERÁRIO: guilherme, respeitando sua liberdade de expressão, mas como é possível opinar sobre algo de q vc não tomou conhecimento a não ser pela fala de terceiros? alê, como concordar com isso? gostaria q pensassem a respeito, pois na minha opinião essa atitude é perigosíssima.