terça-feira, 13 de março de 2007

Muita Falta do que Fazer e MUITA Paranóia

Muita falta do que fazer. Esses iranianos deveriam era estar mais preocupados em desenvolver suas bombinhas nucleares ou com um provável bombardeio israelense, semelhante ao que aconteceu em instalações nucleares iraquianas na década de 80. Daí a achar que o Rodrigo Santoro faz parte de um complô internacional... Só faltou colocarem ET's na história. E isso porque eles renegam o passado Persa, na tentativa de se reafirmarem como muçulmanos. Se não estão felizes, que façam um filme com a versão deles. Há inúmeros exemplos de filmes do tipo, inclusive alguns que continham propaganda na época da Guerra Fria, mas quem tem mais que um neurônio sabe diferenciar. Vale pelo entretenimento e liberdade de expressão. Mas que o filme esbanja violência, isso esbanja. Uma coisa meio Tarantino...



Foto: divulgação

Irã condena "300", com Santoro, que retrata batalha de Termópilas
da Ansa , em Teerã

O filme "300", do qual participa Rodrigo Santoro, foi considerado pelo governo iraniano como "um complô que faz parte da guerra empreendida pelo inimigo", segundo o porta-voz Gholamhossein Elham.

O longa, cuja história se passa durante a batalha das Termópilas, também já havia sido criticado por Javad Shamag Gari, conselheiro artístico do presidente Mahmud Ahmadinejad.

"300", dirigido por Zack Snyder e repleto de efeitos especiais, foi lançado no final de semana passado nos Estados Unidos e já arrecadou US$ 70 milhões nas bilheterias norte-americanas.


A produção é baseada na graphic novel "300" de Frank Miller (o mesmo de "Sin City"), que narra o sacrifício de 300 espartanos, que formaram o Exército liderado por Leônidas (Gerard Butler) para defender o estreito das Termópilas e impedir o avanço das numerosas tropas persas do rei Xerxes (interpretado por Santoro), que esperava invadir e conquistar a Grécia.

A obra foi criticada também por alguns jornais iranianos, que lamentaram a maneira que os persas são representados, como um povo "com sede de sangue, não civilizados e brutais". O filme, disse Elham, faz parte de uma "invasão cultural do inimigo" que pretende "distorcer e insultar a cultura do nosso país, roubando a sua identidade".

"Nenhuma nação aceitaria uma coisa parecida. É um comportamento hostil que se baseia sobre uma guerra cultural. É um complô que faz parte da guerra do inimigo, na qual eles serão os perdedores", disse o porta-voz do governo.

(Fonte)

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