Segundo a Folha de São Paulo desta sexta-feira: O governo federal vai veicular a partir de domingo anúncios de TV para estimular a entrega de documentos e informações sobre a localização de desaparecidos no período de ditadura militar (1964-1985).
Texto na íntegra aqui para anunciantes do jornal ou do UOL.
Compartilho da opinião de Criméia Alice Schmidt de Almeida, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e mulher do desaparecido André Gribois.
A mesma considera a campanha do governo "ridícula". Para ela, as autoridades deveriam buscar identificar e punir aqueles que furtaram documentos sobre a ditadura dos registros oficiais.
""São documentos públicos, produzidos pelo serviço público, que estão em mãos de particulares. O governo, em vez de responsabilizar os agentes do serviço público que fizeram isso, resolve fazer uma campanha na televisão pedindo "por favor". É surrealista".
Esta reflexão levou-me a um texto de ficção (ou não!), que pode ser lido aqui.
Mas realmente tem sido decepcionante ver que a esquerda chegou ao poder e não teve peito de enfrentar os militares, como ocorreu na Argentina, Chile e Uruguai.
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