segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quando a esmola é muita...

A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira o pedido da Polícia Civil de quebra do sigilo bancário do padre Júlio Lancelotti, que alega ter sido extorquido por um ex-interno da Fundação Casa (ex-Febem). Há suspeita de que o padre tenha mantido relações sexuais com o jovem.

Na versão em português da Wikipédia, consta que "Júlio Lancellotti é também um conhecido ativista político ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), tendo participado das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República e sendo feroz opositor do governo de José Serra e Gilberto Kassab na prefeitura da capital paulista."

Gente de bem que anda com gente de bem e que se opõe ferozmente a quem tem o mínimo de crítica para suspeitar de padres que gostam de tirar esse tipo de foto com crianças.


Segue o artigo da Wikipédia dizendo: "

No dia 16 de outubro de 2007, a imprensa noticiou inquérito aberto pela polícia civil de São Paulo, para apurar a denúncia de extorsão feita pelo padre Júlio Lancelotti conta o ex-interno da FEBEM (atual Fundação CASA) Anderson Marcos Batista, hoje com 25 anos de idade e em prisão preventiva. Segundo relatado pelo religioso, Anderson havia três anos extorquindo constantemente Padre Júlio, ameaçando-o de fazer uma denúncia de pedofilia à imprensa caso não fosse atendido em seus pedidos de dinheiro[3].

Em entrevista concedida à Agência Folha, Lancelotti afirmou que demorou três anos para denunciar o esquema devido a uma tentativa sua de resolver sozinho a situação. Durante esse período, Lancelotti teria dito que havia dispendido 50 mil reais em pagamentos de extorsão, sendo inclusive fiador e pagador na transação da compra de um automóvel de luxo Mitsubishi Pajero, em nome de Anderson.

O advogado do acusado, Nelson Bernardo Costa, disse em entrevista que seu cliente nega a denúncia do padre. Segundo ele, Anderson se diz perseguido e que o motivo de Júlio seria vingança. Segundo o mesmo advogado, Anderson teria dito que sempre teve amizade com o religioso, ressaltando ser até íntima, e que os recursos sempre foram dados como ajuda. Alega ainda que acha que o que motivou o padre a acusá-lo seriam informações que ele deteria e que, quando relatadas, chocariam a sociedade. Após sua prisão, Anderson, em depoimento, relata manter relações homossexuais de longa data com padre Júlio.

Júlio Lancelotti revelou que o montante de 50 mil reais relatado na primeira acusação seria na verdade 80 mil. Seu advogado, o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh confessa entretanto que os valores podem chegar a 150 mil reais, mas enfatiza que seu cliente é a vítima no caso. O advogado do acusado sustenta que esses valores podem chegar a 600 mil reais. Devido a declaração de Lancelotti de que recebia apenas 1 mil reais de salário da fundação em que atua, levantou-se desconfianças de que dinheiro público da ONG Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, poderia ter sido usado nos pagamentos. A polícia decidiu investigar os contratos e contabilidade da associação, além da quebra do sigilo bancário dos envolvidos[7].

Em 23 de outubro, nova denúncia surge, mas dessa vez contra o padre: uma testemunha, enfermeira e ex-funcionária da ONG de Júlio, cujo nome se encontra sob sigilo de justiça, teria presenciado uma cena de suposto abuso do padre contra um ex-interno da Febem. Novo inquérito foi aberto pela polícia para a investigação. Setores da Igreja Católica, do Partido dos Trabalhadores e de movimentos de sem-teto resolveram fazer um ato de desagravo na Câmara Municipal de São Paulo em apoio ao padre, depois que suspeitas de desvio de verbas sociais e corrupção de menores passaram a recair sobre o religioso."

Será que eu tenho a mente muito suja ou tem caroço nesse angú? Boa sorte à CNBB e setores da Igreja Católica, do Partido dos Trabalhadores e de movimentos de sem-teto em seu inocente e bem intencionado ato de desagravo em apoio ao padre.

EU PASSO!

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